Quem trabalha com comunicação nestes tempos loucos de transformações da mídia está ficando mesmo meio louco... Correndo atrás do rabo... Sem saber se corre ou se para.
Mal o cara acerta numa mídia, nem tem tempo de esquentar a cadeira e já precisa catar um outro nicho qualquer, em Internet, celular, sinal de fumaça... Whatever...
São tantas as novidades, todos os dias, em termos de canais de distribuição de conteúdo, que tudo vira bolha...
Se um espaço qualquer começa a crescer rapidamente, pela natural curiosidade viral dos consumidores, as grandes empresas já separam alguns milhõezinhos para atacar naquele segmento.
O problema é que, na intenção de chegar antes, estar à frente, estes profissionais de comunicação não estão esperando o tempo necessário para um novo canal se consolidar, e avaliar suas reais potencialidades (êeeta que falei bonito, agora).
Afinal, o que realmente será "o pipoco" do momento em termos de mídia?
Será que as empresas estão fazendo certo ao investir tanto no Second Life, por exemplo? E estas incursões pelo YouTube?
Recentemente, vimos desmoronar o que parecia ser a pista de um grande "boom" via Youtube, em uma nova frente da RCTV na Venezuela (leia mais no Blue Bus).
Estou certo de que em alguns anos teremos aprendido uma grande lição a respeito da Internet: diversidade.
Estávamos acostumados com uma época onde sucessos estouravam no mundo para as massas. Hoje, estes "booms" não desaparecem para que novas febres tomem seu lugar... Eles permanecem...
Vem o Messenger, mas os emails ficam... Vem o Orkut, mas o Messenger fica... Vem o Second Life, mas o Orkut fica... E assim por diante...
Sabe o que você pode fazer com isso? Eu sei... Mas não conto pra ninguém... (pelo menos não de graça hehehe).
O programa europeu para promoção e suporte da produção cinematográfica da região, andou criando algumas peças virais para a sua divulgação pela televisão e internet... (Visitar página)
É, meu... Parece que estão tendo resultado com isto, já que a grande polêmica entre os interessados no assunto ou não, é um filmete comercial com uma colagem de belas cenas de sexo de filmes europeus premiados...
Putzzz... É merrrmo? Os europeus estão chocados, babies? Imaginem o que as senhôras francesas achariam de nossas novelas das oito, então?
Acho que é por isso que as campanhas virais são mais fáceis de pegar na Europa e nos EUA... Esse pessoal não está diariamente exposto a sexo explícito... (êeeta comentário de tiozão...)
Melhor para quem gosta de cinema europeu, já que este bafafá besteirol está servindo para divulgar a existência do cinema europeu... Hmmm... mas precisava mesmo?
Bom... Combinamos assim... Pra quem ainda não havia se interessado pelo assunto, vale a lembrança de que cinema europeu também trepa... E de forma mais criativa que o americano.
Aliás... Vai mais um levantamento de besteira esportiva, pra quem gosta de discutir o sexo dos anjos (ou dos europeus) : Parece que a ala conservadora está preocupada com o fato da inclusão de pelo menos uma cena de sexo entre homens (gays, é claro...).
Fica então a constatação de que os europeus parecem ser mesmo muito modernos em suas leis que reconhecem a existência dos gays, seus casamentos... Mas, pedem pleeease... "Não demonstrem isto em público" (?????).
Well Manoel... Taí, o filminho no Youtube, pra quem gosta de incomodar os amigos com estes links...
E viva o marketing! Ooops... Viva a arte e a sociedade...
Pois é, cara... Nós da MGroup ainda não tivemos chance de curtir este verão-zão que está esquentando a cabeça da moçada, pois tivemos um começo de ano animado de trabalho, novos projetos se concretizando... Uffa!:))
Mas, enfim, estamos prontos para mais uma temporada desta falação e fofocagem sem fim sobre o marketing alheio, que promovemos aqui no AntiStress... ;)
Vocês viram que grande acerto a Skol conseguiu com esta campanha de “Ah... O Verão...”?
Nossa! Tiro certíssimo. Estive dando uma passeada pelos perfis de Orkut da moçada na casa dos vinte e poucos anos, e o que não faltou foi referência a este comercial... Virou uma espécie de hino da moçada bonita e descolada.
Comercial de baixo custo... Idéia boa. Mas o principal, a chave para este sucesso está nesta frase que escrevi acima: “Virou uma espécie de hino”.
O que em palavras de metido a marketeiro, significa que conseguiu traduzir os desejos de seu público alvo e elevar a marca à condição de porta bandeira de uma comunidade.... Ufffa!
Parabéns à moçada que passou o inverno pensando nesta campanha de verãop para a Skol!
Definitivamente, as mudanças que estão acontecendo na forma como as novas gerações consumirão notícias, música, imagens, comerciais e produtos são profundas e muito mais rápidas e abrangentes do que se imaginou quando tudo isto começou.
Esta semana, a MTV Brasil assumiu e divulgou para quem interessar possa, que não vai mais exibir video-clipes em sua programação diária.
Meu... ´Cê tá entendendo o que isto significa em termos de marketing no mercado fonográfico?
A MTV foi a principal responsável pela evolução do video-clipe, e praticamente dominava a opinião pública, quando o assunto era imagens de bandas, lançamentos de novos videos, etc.
Na verdade, os carinhas não vão deixar de divulgar os clipes, não...
Mas agora, os videos serão acessados via Internet, pelo seu site (o MTV Overdrive), enquanto a TV fica só com os aspectos jornalísticos e programas de ficção e comportamento.
Mas com essa nova, tudo muda, neste ramo...
Primeiro, porque, ainda que haja, sim, um direcionamento no site da emissora para que o internauta acesse os principais sucessos e aquelas megabandas lançadas por mega-gravadoras e mega-orçamentos, o formato passivo da internet permite um poder de escolha muito maior por parte do público.
Só isto, já deixa ainda mais estreita a diferença entre uma mega-gravadora e um artista independente.
Então, preparem-se para grandes reviravoltas na cena mundial da música pop.
Também, por conta deste formato passivo, fica muito mais fácil para um artista independente ter seu video-clipe difundido pela emissora, que não corre riscos de audiência, quando insere mais um video-clipe em seu canal on-line... Pelo contrário, quanto mais, melhor.
Tudo isto também influirá na qualidade dos video-clipes produzidos em médio prazo.
É de se esperar que as grandes gravadoras já não invistam grandes orçamentos na produção de cada um destes filmetes, levando em consideração a menor exigência quanto á qualidade, quando se trata de público de internet (pelo menos por enquanto), e privilegiem a quantidade de clipes de baixo orçamento.
E independente do mercado de música, isto é um grande alerta de que outros perfis de emissoras e empresas de mídia deverão seguir caminhos parecidos.
É tempo de convergência TV, Internet, Rádio, celular, I-Pod ... etc.... etc... etc...
E isto significa que fica ainda mais forte a tendência de fragmentação das opiniões, com o fim do poder das grandes redes de TV ao estilo Rede Globo, ABC, Televisa.
Ufffaaa.... Se deixar, escrevo um livvro agora mesmo sobre isso... haahaha
Desde 1938, quando Orson Wells pregou uma peça de Dia das Bruxas (como se faz no Brasil no dia da mentira) nos americanos, fazendo uma transmissão de rádio pela CBS, sobre uma suposta invasão marciana, levando milhares de pessoas ao desespero, os gênios criadores da publicidade e comunicação tentam igualar seu feito, como meta máxima de genialidade em comunicação.
Ih... Não sabe do que estou falando? Pesquisa na Google... :P
O que importa neste momento é que se você remotamente teve sua curiosidade instigada por um comercial infame a respeito de um certo Instituto Purifica, no qual esse mané aí do lado fala umas bobagens new age ao som de música de passarinhos (ou algo assim...), você acaba de ser pego por uma campanha de buzz marketing realizada para o lançamento de uma espécie de jogo de realidade fantástica que será lançado pela MTV e Coca-Cola (até onde este não repórter possa saber, mas sujeito a erros e informações desencontradas).
A campanha inclui até mesmo encenações malucas durante a programação da MTV, que deixam claras dúvidas sobre a realidade dos fatos... ;)
Putzzz tô falando dialeto de marketeiro, hoje, né?
Em outras palavras, a MTV está lançando um jogo pra a molecada que inclui uma brincadeira de realidade, uma encenação, sobre um macabro instituto existente no futuro que haveria enviado um vírus para a rede de televisão, que fica enviando suas mensagens terroristas ao melhor estilo Bin Láden Matrix....
Ah meu... Não entendeu ainda?Não existe o tal Instituto Purifica.
E... A idéia é gerar este zuzumzum mesmo... Esta discussão especulativa... Por isso, buzz marketing.
Os chamados ARG (alternate reality games) são jogos que podem acontecer via Internet ou outros meios, mas que também extrapolam seus personagens para mídias reais, assim como acontece nos comerciais do Instituto Purifica.
A idéia disto, claro, é fazer com que o jogador se sinta imerso na realidade criada pelo jogo.(fonte: Wikipedia)
Loucura isso, né? Bom... Cada geração tem o Orson Wells e a viagem que merece.
A principal diferença entre a bem sucedida carreira na terceira idade da vovó Madonna e o chabú homérico do Micheal ex-Black-son não está em sua música, mas no gerenciamento de seu marketing pessoal.
Existe uma frase que define muito bem isso:
"As pessoas ouvem o que elas vêem."
Meu... O Michael pirou tanto, criou tantas notícias esquisitas sobre sua vida, que a gente infelizmente começou a ter vergonha de reconhecer sua incontestável genialidade pop.
Na música pop, os fãs consomem a imagem de seu ídolo e sua postura perante o mundo, muito mais do que sua própria música.
A Madonna apostou no cavalo vencedor, quando direcionou suas ações de marketing pessoal ao fiel público GLS, que na época tinha uma carência imensa de ídolos que levantassem abertamente sua bandeira perante a grande mídia.
Taí... Coitada da biba que disser que não gosta da Madonna... Perde a carteirinha na hora.
E a vovó Madonna, garantiu, enfim, uma digna aposentadoria.
O Micheal Jackson, por sua vez, se conectou a que público? Aos pedófilos?
Hmmmm... Se foi, errou no alvo, porque essa turma não estava muito a fins que alguém levantasse sua bandeira publicamente, não... Tsk... Tsk...
Agora, o cara vai lançar disco novo, convidando a moçada do aclamado Black Eyed Peas pra colaborar em seu cedezinho, pra ver se alivia seu filme queimado.
Será que vai dar certo? Bom... Eu aposto que sim, mas desta vez, Mr Jackson vai ter de comparecer musicalmente, pra convencer seu antigo público a lhe dar um novo voto de confiança.
Se tem um cara que tem um super mercado latente, formado por fãs escondidos em armários, loucos para gritar ao mundo que "The Thrill(er) is back", esse cara é o Micheal Jackson.
Afinal, quem não tem um velho poster dele com seus cabelos cheios de gel guardado em um velho baú, ou uma velha cópia em fita K-7 de "Thriller" ou "Off The Wall"?
Sim, sem dúvidas algo precisa ser repensado no marketing, quando em função de suas falsas prioridades em um mundo irreal como o exclusivo mundo da moda, uma garota de 21 anos perde a vida, por anorexia.
Quando falo exclusivo, não entenda isto como valor.
O marketing de moda se baseia em excluir pessoas de seletos grupos de estilo, para, em seguida, cobrar caro para incluí-los.
O que poderia parecer inofensivo, devido à habilidade de seus gurus, hoje em dia, influencia o comportamento padrão de nossas sociedades.
Fazer uma sociedade global acreditar que mulheres bonitas devem ser extremamente magras gera milhões de dólares não apenas para a indústria da moda, que faz uma pessoa crer que ao se vestir com certas grifes se parecerá com aquela photoshop model do outdoor da Diesel, mas também para a indústria da estética, e da "falsa" saúde vendida em medicamentos, personal coachs, academias.
Sim, certamete, tudo isto tem seu valor... O que ponho em discussão não é a existência destes mercados, mas onde devem estar os seus limites, e até onde são aceitáveis as suas metodologias extremas.
Uma boa dica para quem quiser conhecer de forma fiel o lado positivo e negativo do marketing de moda, é assistir ao filme "O Diabo Veste Prada" que já deve estar pipocando em uma Blockbuster perto de você.
O presidente da Google estava dizendo por aí que provavelmente, no futuro, o uso dos celulares será gratuito, para os usuários que toparem receber anúncios em suas telas...
Telas?... Que telas? Ah tá....
Os celulares estão virando browsers que acessam a internet, e baixam videos... Logo, podem receber comerciais, como a TV.
Claro! Se a TV está ficando interativa, pode acessar a internet... Daí, você acessa a internet da tela de TV do seu celular... Ooops... é isso? Mas... E essa história de receber TV de High Definition pela internet?
Então, tá... A gente recebe a televisão pela tela de computador do celular... Se bem, que... É melhor fazer minhas ligações pelo computador, que é mais barato.... Ou falar pelo Windows Messenger, ou Skype, ou Google Talk... Ah saquei essa....
O melhor é usar o Skype pelo celular, ou o msn... Assim, fica pago pelos anúncios na tela... Mas essa telinha pequena de celular é cão.... ichhhh Prefiro minha TV de Plasma de 42´´ que pode acessar a internet...
Mas tv de plasma que acessa a Internet não é monitor de computador? Ooops agora enganchei nessa....
Ah entendi... No final de tudo, só vai existir um tipo de aparelho, que pode ser de mesa ou de mão, e é dividido pela Google, Microsoft e quiçá.... MGroup :))
Lá você vai ter seu CPF, RG, cartão de crédito, email, telefone, tv paga, rádio, cobranças, ameaça de ex-namorada, tudo, tudo....
Bom... Vamos torcer pra que não sejamos roubados com a mesma frequência de hoje...
Que tal fazer um filme que além de ser um produto comercialmente interessante, ainda atenda às necesidades de marketing pessoal do cineasta?
Providencial, não acha?
Pois é isso mesmo que o cineasta Cao Hamburguer (Castelo Rá-Tim-Bum) resolveu fazer em seu novo filme "O Ano Em Que Meus Pais Saíram de Férias".
Desafiando o grande tabú existente no cinema brasileiro a respeito de quando conseguiremos ter o primeiro Oscar dado a um filme brazuca, o Cao resolveu apostar nos cavalos certos, inserindo na história todos os elementos que possam atender ao seu público alvo: os membros da academia de cinema americano.
Pra que serve isso? Meu... Um cineasta estrangeiro que chegue pelo menos perto de ganhar um Oscar abre grandes portas para trabalhar no todo-poderoso mercado americano!:)
It´s all about money, babies...
Talvez você me pergunte... E onde fica a arte?
Bom... Eu gosto de pensar que Steven Spielberg faz arte sempre que pode (Lista de Schindler, A Cor Púrpura, entre outros), mas como ele poderia fazer arte sem primeiro ganhar a devida confiança comercial de bons investidores com o ET, Jaws e outros clássicos do cinema comercial influenciado pelos velhos filmes B?
É preciso marketing, enfim, para viver de arte. E é sempre animador ver o tão idealista mercado nacional de cinema acordar para as necesidades de mercado.
Pode ser ainda um passo extremo e desesperador fazer um filme com objetivo de concorrer ao oscar, mas... Oras... Será que ninguém consegue isto???? Tantos filmes medianos europeus ganharam este prêmio...
Ah tá... Você quer a receita do cineasta para chegar ao Oscar?
Aí vão três pontos básicos e seu motivos (tente encontrar os muitos outros):
- História inclui temas judáicos : isto é fundamental para ganhar a simpatia dos grandes estúdios e cineastas americanos, pois a grande maioria pertence à comunidade judáica ( o próprio Spielberg, a Warner, etc... etc... etc...)
- História inclui um tema a respeito das desgraças do terceiro mundo (ditadura militar) - Importante, para não fazer sombra aos grandes sucessos da tradicional cultura americana.
- O personagem principal é um garotinho - Sabe-se lá porque, a academia americana gosta de premiar filmes estrangeiros que incluem garotinhos... Tsk... Tsk... Nem vou tentar explicar essa...
Como minha intenção aqui é falar de marketing, deixo que você mesmo decida se afinal o resultado final agrada ou não. ;)
Apesar de publicitarios e "de máirquetin" medianos insistirem em chamar os novos comerciais non-sense de "sem criatividade", quem é do ramo mesmo já entendeu que nada tem vendido mais no mundo moderno do que um bom besteirex plus de trinta segundinhos nos intevalos comerciais de seu programa de tv favorito.
Mas olha que pra falar bobagem boa e cativante tem de ser inteligente, viu? ;)
Dois bons exemplos da nova safra que me chamaram atenção, um positivo e um negativo, são os novos comerciais da Coca-Cola e da Cervejaria Antarctica.
A Coca-Cola, fez justiça aos milhões de dólares que paga para seus publicitários, com um comercial genial, em que um garoto em um ponto de ônibus, começa a cantarolar uma melodia de "toque de celular", ao lado de uma linda moçoila que olha para o cara como se ele fosse um maluco qualquer...
Daí, o rapaz começa a mexer na mochila, como que procurando o celular...
Abre a mochila e tira uma garrafa de Coca-Cola gelada, agindo como se fosse realmente um celular... ;)
Então, abre a tampinha, e encosta a garrafa no ouvido para "atender a ligação":
-" Alô..."
Então, faz uma cara de quem ouviu alguém falar, e passa a "ligação" para a menina ao lado:
-"É pra você" - Entrega a Coca-Cola gelada para a menina e tira dela um daqueles belos sorrisos ao estilo "hoje vai ter festa lá em casa" .
Bela cantada essa, hein? Hmmm... Vou tentar usar isso uma hora destas... Pelo menos a parte de ter uma Coca-Cola nas mãos, eu já garanto... Espero que não me internem à força.
O exemplo da Antarctica já demonstra como publicitários "old school" (para não dizer "precisando se reciclar") interpretam o conceito do non-sense.
Em uma série de comerciais entitulados "Bar da Boa", eles tentam capturar a simpatia do público trintão com uma série de cenas com a gost... (ooops) talentozérrima atriz Juliana Paes, que interpreta a "dona do botequim"... Welll... Não cativou... Faltou jogo de cintura e inteligência non-sense, para criar situações mais estimulantes.
Mas continuem tentando... O pessoal da Schin, por exemplo, pode não ser lá muito bom de fazer cerveja, mas bate um bolão no queisto comerciais de tv, né mesmo?
A Antarctica pelo menos já tem uma boa cerveja nas mãos... É um bom começo. ;)
Pessoar "de máirquetin"... Querem um bom conselho? Ponham as mulheres para criar estes comerciais. Elas são mesmo as rainhas do non-sense. (ué... E não são?).
Se você conhecer um nome melhor e mais técnico para o que vou descrever, me avise, ou deixe um comentário mal-educado, me chamando de guinorante acefaloso.
Não... Eu não me refiro a este estúpi-en-do governante quando falo de preguiça mental. Afinal, o cara é mesmo inteligente. Eu acho... Você não?
Nievere maind...
Você não achou fantástico que todo este escândalo de corrupção à cerca de nosso presidente anti-bozzano tenha revertido em ainda mais votos nas eleições que se aproximam?
Pois é... Marketing tem destas coisas, e é exatamente este efeito que o marketing político usa quando consegue eleger cadidatos como o Lula ou o Maluf, em pleno auge de espinafração pública.
O que vou chamar agora de Zona de Preguiça Mental é um fator psicológico arcaico porém humano, que faz com que percebamos segurança e conforto no conhecido, em detrimento de qualquer outra condição ou informação agregada a este conhecido.
Em outras palavras, não importa que o Lula tenha aparecido na mídia insistentemente pelos motivos errados, mas sim que tenha aparecido.
Falem bem ou falem mal, mas falem de mim!
O eleitor médio vai preferir votar no mais famoso, mesmo que esteja com a reputação manchada, a votar num desconhecido com cara e jeito de salada de batatas sem maionese.
Isso só me leva a uma pergunta óbvia: Por que a Rede Grobo está tão interessada na reeleição do Lula Molusco?
Ah... Desculpe... Como você pode ver, este é um blog super neutro. Falo mal dos três, mas prefiro usar a Minha Zona de Preguiça Mental para falar mais mal do mais famoso, e ganhar mais audiência.
Mas que é revoltante esta falta de poder para mudar algo neste tão surrado Brasil, ah isso é.
Agora... O que mais gostei do marketing político neutro institucional das istituições instituidas governoinstitucionalistas, foi o advento da "fila" ou "cola" eleitoral...
Sabe o que é isso? hehehe
A Tele-Grobo-Prompter de Telecegueira tava promovendo nas chamadinhas rápidas... É um pedacinho de papel distribuído pelo "gobierno de las bananas" contendo a formatação dos números de cada cargo (presidente,deputado, governador..) com todos os campos "em branco" para que o eleitor preencha "em casa" com os números de em quem vai votar, para não esquecer na hora de digitar na urna eletrônica.
Ah... Isso é mesmo necessário, já que não haverá uma lista com estes números no local de votação, não é mesmo???? ;)
Agora, me diga com toda a sinceridade... Se você fosse um marketeiro corrupto que quisesse ganhar uma eleição a qualquer preço, sob pena de ser posto na berlinda, pela revista época, como corrupto... Ich.... Compliquei a pergunta, hein?
Ah tá... Se você fosse um marketeiro político e quisesse usar estas "filas" ou "colas" eleitorais a seu favor, sem deixar qualquer rastro de corrupção eleitoral... Você saberia pensar em uma boa idéia durante os próximos 30 segundos? Hmmm... Acho que se resolve este caso em 10 segundinhos, hein?
Uffa... Tá bom... Falei sobre marketing. Não política.
Não é raro ver que o marketing, satisfazendo às necessidades industriais de vender o máximo possível, pode afastar um produto de seus clientes mais interessados, levando-o a um grupo consumidor que, apesar de comprá-lo, não o valorizará como poderia.
Um grande e atual exemplo disto está no recente lançamento no cinema de "Click", com Adam Sandler.
Estou certo de que milhares de adolescentes e casais de namorados terão uma experiência comparável a assistir um filme do Eddie Murphy na sessão da tarde, ao comprarem seus ingressos para "Click".
Sim, eles acharão a história engraçada, mas não conseguirão nem lembrar de que um dia assistiram a este filme.
Estou ainda mais certo de que a crítica terá muito o que falar mal de "Click", enquanto o estiver comparando a seus hypes independentes, ou mesmo a filmes do início de carreira do Sandler... Quem se importa?
Enquanto isso, nós, pessoas com mais de 30 anos de idade com alguma história de vida pra discutir e aquela constante batalha diária entre carreiraprofissional e vida pessoal, seremos pouco atraídos pelas chamadas na TV para "Click".
Que pena, pois foi exatamente para pessoas como eu e você, que já passamos da idade de contar com quantas gatinhas e gatinhos conseguimos ficar numa noite na festa do cabeção, que este filme foi feito.
Desde a história e seus personagens, claramente baseados em Back to The Future, do Zemeckis, filme que marcou a adolescência de todos nós, passando pela trilha, que abre com um saudoso clássico dos anos 80, "Magic" dos Cars, "Click" cria o perfeito clima de nostalgia que usará para nos fazer sentir mesmo velhos o bastante para entender do que se trata a história, mas novos o bastante para usá-la em nosso favor.
A história? Bem... Se você for tão inteligente quanto eu acredito que seja, já que está lendo o AntiStress, vai entender que o tema principal não é a seqüência de caretas nem as situações cômicas, mas o conceito de "piloto automático" a que todos já estamos acostumados em nossas trintoquarencinquentonas vidas pré-programadas.
Se você ultrapassar a barreira imposta pelo marketing do filme, encontrará um filme inteligentíssimo, sensível e, poderia até mesmo dizer, chocante.
Basta entrar de cabeça na história, e esquecer o que os especialistas podem dizer a respeito disso.
É mesmo uma pena, o direcionamento errado de marketing em "Click"...
De outro jeito, talvez o filme vendesse menos, talvez tivesse um orçamento menor, mas te garanto... Mudaria as vidas de muita gente que busca ver no cinema boas idéias de forma leve e criativa, como eu.
Outros filmes mais profundos já abordaram este tema? Sim, eu posso lhe fazer uma lista imensa, passando por Magnólia e 31 Gramas, mas poucos que nos façam rir de nós mesmos e ter vontade de mudar tudo ao sair do cinema.
Sinceramente, eu paguei R$15,00 para assistí-lo. Se eu fosse melhor informado sobre como este filme aparentemente tolo poderia me fazer bem, talvez pagasse o dobro para entrar no cinema, se este fosse o preço.
Então, se você gosta de pensar por sua própria conta, fica a dica.
De acordo com os comerciais de TV, homens bons usam roupas claras e frouxas, e criam cães labradores que gostam de brincar com mangueiras d´água.
Mulheres decididas mordem canetas, usam óculos finos de armação grossa, ao estilo fifties, e sentam de pernas cruzadas em frente ao seu computador com tela de LCD.
Mulheres comem iogurte light, homens gostam de alimentar crianças com cereais.
De acordo com consultores entrevistados pela revista Você S.A. , profissionais competentes vestem ternos azuis de boa marca e sabem combinar as meias com os sapatos.
Homens com carros importados são mais viris, e se pilotarem lanchas e aviões são supermen (hey! Está certo sem o S no final e com a letra e, viu? Aprenda inglês, peleeeease!!!!!).
Mulheres que andam de tailler são as mais competentes do mercado.
Mulheres com mais de 1.75 de altura que sabem se equilibrar em scarpins têm mais qualidades do que aquelas que possuem MBA em qualquer coisa.
Evite falar "craro", "brusa" e "probema".
Só pegue sol na praia se for homem, entre 1.75 e 1.80 de altura e possuir nariz tipo gancho. E claro... Se não estiver acima do peso.
Não diga que gosta de pagode ou música brega. MPB é de bom tom.
Jamais faça comentários polêmicos a respeito de empresas, música, mulheres, futebol, trabalho,política, sexo, desenhos animados, e dinheiro em cueca. Concorde com tudo que é bobagem que alguém importante lhe disser, e parabenize por suas qualidades intelectuais avantajadas que o levaram àquele merecido cargo.
Saiba comentar sobre a notícia política do momento, de forma a concordar com a opinião da maioria. Jamais prolongue suas discussões.
A princípio, isto é tudo o que você precisa saber para se dar bem na vida.
Agora, durma com um barulho destes.... Tsk, tsk.... :)) hehehe
Não é que aconteceu? Putzzz... Se alguém me dissesse que um dia eu seria entrevistado a respeito de um artigo de marketing, para o site do Padre Marcelo Rossi, eu daria muita risada e diria que é tudo marketing... hehehehe
Mas o fato é que fui entrevistado sim, e confesso que fiquei surpreso com o conteúdo que encontrei no site do padre.
Fiquei muito feliz, mesmo, em ver em um site de conteúdo religioso, não aquelas chorumelas comuns, mas um conteúdo bastante consciente, boas matérias, boas informações voltadas para a vida cotidiana.
A entrevista foi a respeito de um artigo meu que circula bastante pela net chamado "Carisma Empresarial".
E o bacana é que o próprio Padre Marcelo é um "empresário" bastante carismático, não acham? Muito legal... hehehe
Me aguardem! Um dia destes eu saio na revista Pais e Filhos falando de database marketing... Ou talvez, hmmm.... No site da PlayBoy... Interessante, isso... ;/
Quem quiser ver a entrevista e descobrir o interessante site do Padre Marcelo, siga este link:
E lá estava eu, tentando convencer a mulher com quem eu poderia me casar a me dar seu telefone, quando ouvi a fatídica frase:
"Ah... Essa sua conversa é tudo marketing..."
Como assim, tudo marketing?????????????
Quer dizer que se é marketing é mentira?
Porque na verdade, não deveria haver problema ser marketing, se fosse verdade, não acha?
Pára tudo!!!!!
O que é que nós "de máirqueting" estamos fazendo com nossa profissão?
As pessoas por aí estão usando o termo marketing como sinônimo de argumentação falsa, mentira, enrolação.
É isso que o marketing anda fazendo por aí? Promessas falsas?
Acho que não...
Afinal, quando eu olho para a foto do sanduíche do Mc Donnalds nas suas lanchonetes eu vejo representado alí exatamente o que eu levo!
E quando a companhia telefônica diz que me ama, em um comercial com gente vestida de roupas brancas e frouxas, com cães labradores brincando com crianças, é exatamente o que percebo quando tento me comunicar com suas operadoras de telemarketing com sotaque do interior de São Paulo - sempre muito amor e carinho.
E, principalmente, quando vejo um político sorridente beijando uma criança na sua propaganda eleitoral para presidente, eu tenho certeza de sua honestidade.
Não vejo nada errado no marketing....
Ah deixa pra lá.... Essas mulheres, também... São muito exigentes... :)
Nem era marketing, o que eu estava dizendo. Never mind...
Meu... Já tem nego me chamando de Leão Lobo do Marketing, de tanto que eu tenho falado de televisão por aqui... Tsk... Tsk... he he he ;)
Mas, fazer o que? Para nós "de mairqueting" este é um vasto campo para boas discussões sobre comportamentos sociais...
Afinal, poucas são as indústrias que têm poder financeiro para estar tão atualizadas com pesquisas just-in-time de sua audiência (público-alvo)...
Ah, mas chega de conversa fiada...
Quem está conseguindo assistir a fabulosa série Oliver Beene às cinco da matina na telinha da Rede Grobo de Telebizonhos????
Você?!! É mesmo? Bem... Então, deixa eu falar pra quem não conhece o moleque ainda...
Oliver Beene é uma série exibida originalmente pela Fox que se passa pelos anos 50/60 (me desculpe se meu senso histórico estiver me enganando), sobre um menino muito engraçado, que conta historinhas sobre seu dia a dia...
O resultado é uma espécie de mistura daquela série Anos Incríveis (que passava na TV Cultura , Lembra?)com humor Inglês sarcástico ao estilo Mont Python, e uma estética meio Jerry Lewis... (pegou essa? hehehe)
O produto final é tão bom que agrada mesmo ao pessoar do "Televisão? Tô fora...".
E aí, fica a grande pergunta que não quer calar.... Será que a Rede Grobo tá achando que a gente é burro de mais para curtir Oliver Beene tipo num domingão pela manhã, ou depois do Jô, sei lá... E por isso que exibe a série apenas para pessoas que estão teoricamente lesadas de sono? Uffaa... grande teoria essa.... ;)
Ou seria esta uma espécie de campanha viral, em que a emissora espera encontrar o seu público alvo de gente divulgadora às cinco da manhã?
É verdade que gente inteligente não dorme????
Ah tá... Ou talvez o pessoal de programação da emissora não tenha entendido nada da série... hehehehe... E por isso achou que o melhor público alvo para Oliver Beene seria o pessoal dos agronegócios (que acorda antes das galinhas).
Putzzz! Não tinha pensado nisto.... Oliver Beene é o "esquenta" para o público do Telecurso 2º Grau... O que eu ando fazendo acordado a esta hora, hein? tsk tsk...
Bom... Seja lá qual for o motivo, isto deve conter algum dado importante para o marketing...
Talvez, se você for publicitário e queira anunciar para gente inteligente, possa conseguir um anúncio na Grobo às cinco da manhã por um precinho de SBT, um pouquinho antes do supretivo eletrônico... Who Knows?
É craro que tenho me esfoçado pra aprende com o supretivo... Por isso, que assisto Oliver Beene.
Ok... Pensemos... Quem sabe isto dá uma boa discussão....
Como de costume, o último post que publiquei sobre a campanha Dá-Dá-Dá da Pepsi, circulou pela net, através de vocês, nossos ilustres e antenados leitores (obrigado!), levando a saudável crítica a respeito da burocracia cultural dos brasileiros a alguns fóruns e grupos de discussão...
Em um destes grupos de discussão, do qual faço parte, consegui pegar uma resposta clássica ao tema que levantei...
Um competente publicitário comentou que a campanha da Pepsi não seria criativa e, por este motivo, eles foram obrigados a colocar vários filmes diferentes no ar...
Bom... Como eu dizia... Já tem nego querendo picar a salsicha, e temperar com purê... hehehehe
Eu, particularmente, achei a campanha criativa, sim, dentro de seus objetivos.
Sempre gosto de repetir uma frase que ouvi em algum lugar: "Criatividade começa onde existe limitação".
Mas meu.... Sejamos francos.... Criatividade nunca foi o foco de um bom comercial...
Criatividade em si, não vende nada! Oras... Não estamos falando a respeito de um curta metragem a ser exibido em um festival de cinema alternativo da French New Wave, estamos?
Um comercial precisa ser eficiente, e a criatividade deve existir dentro desta necessidade, como ferramenta, na criação de formas interessantes de transmitir uma informação ao público alvo.
Estamos sim, falando da música New Wave (Da-Da-Da) que é um perfeito non-sense, digno da viralidade natural que apenas a falta de sentido lógico nos permite... hehehehehe
Ichhh Agora Caetaneei tudo... Embolei geral o meio de campo... hahaha
Explicando: A campanha da Pepsi tem por objetivo ser viral.
A informação do Dá-Dá-Dá é absolutamente viral, porque não gera qualquer discussão lógica... É, por assim dizer, Dadaísta... hehehe É quase subliminar.
A informação non-sense entra em nosso cérebro sem ser discutida... Poderia ser tão proibida quanto os famosos flashs invisíveis das campanhas subliminares, hein? ;)
Para manter a informação com esta característica, é proibido complicar! É proibido por purê na salsicha e maionese no hambúrguer!
É exatamente como o "Experimenta" da Nova Schin... É a famosa bobeira mental, a leseira total de pensamentos....
É como as piadas dos tomates que contávamos na escola (lembram destas?) ...
Acabamos rindo como crianças...
Sendo assim, aí vai meu veredito: O Dá-Dá-Dá não é criativo... É non-sense... A criatividade está na maneira como encaixaram este tema non-sense nos vários filmetes realizados pelos "propagandistas"... got it?
E no marketing, non-sense e viralismos em geral estão em alta, babies!!!!!! :)
Querem saber mais sobre isto??? Continuem acompanhando o AntiStress e a MGroup!
Em tempo... Adorei a resposta do citado publicitário (de quem não vou mais lembrar o nome, a esta altura, perdoem-me).
É isso mesmo... Pontos de vista diferenciados enriquecem uma boa discussão...
Falando um pouco mais a respeito de comerciais de TV, não pude me conter ao ver aquele comercial da Pepsi do Dá-Dá-Dá, em que os doentes da UTI se levantam como zumbis ao som da musiquinha eletrônica que sai dos aparelhos, quando o enfermeiro abre uma lata do refrigerante...
Saudades do Tv Pirata, né?
Agora... Mais genial do que o comercial, foram os criadores da música Da-Da-Da, a banda punk alemã Trio, que conseguiu, mesmo sem a ajuda da grande mídia, fazer com que sua criação (genial, of course) estivesse presente em nossas vidas, desde meados dos anos 80.
Puxa... Essa musiquinha besta, onde toca, todo mundo conhece e canta junto. Pode ser ridícula e non-sense... Seus criadores não se preocuparam nem em criar um bom instrumental... Ligaram um tecladinho Casio dos mais baratos e cantaram em cima... Mas o groovezinho consegue atingir descaradamente as mais diversas culturas em todo o mundo, e todo mundo se diverte.
É difícil pra brasileiro entender cabeça de alemão (os caras da banda Trio, por exemplo), que é muito parecida com cabeça de americano. Brasileiro jamais faria uma música desse jeito, porque precisa burocratizar tudo.
O alemão come salsicha cozida inteira, com molho mostarda... É bem gostoso... O brasileiro, pra ficar satisfeito, precisa picar a salsicha em rodelas, fritar, temperar com alho, cebola, purê, batata frita...
O americano faz hambúrguer fritando a carne e pondo no pão com picles, às vezes, pondo uma fatia de queijo... O brasileiro tem que por maionese, salada, alho, cebola, pimenta, frango, presunto, salsicha, e (pasmem) batata frita palha, pra ficar satisfeito...
O alemão faz Da-Da-Da ... O brasileiro faz a versão “Dá Dá Dá O Seu Amor Pra Mim (Se Eu Pedir Você Me Dá?)”...
Ah... Cê já entendeu....
No mundo da cultura mais vale uma estilingada no alvo certo do que uma metralada de Uzi na parede errada.
Parabéns para a banda Trio, que quase trinta anos depois do lançamento de uma música ridícula, ainda consegue ter tantos fãs (mesmo aqueles que nem sabem quem foi que criou esta música...)
Ah... Pra não ser injusto com os brasileiros... Lembrei de uma musiquinha parecida de um artista local, o Ivo Meirelles : “Não é Mole Não!” (tchan ram ram ram ram rum ran ram...)
Abertura daquele fantástico programa de TV “Minha Nada Mole Vida”.
Achou a música besta? Faz melhor... Quem sabe alguém ainda lembra de você daqui a trinta anos?
Cafeterias brasileiras, preparem suas estratégias!
A rede de cafeterias americana Starbucks vai, finalmente, entrar no Brasil, nas mãos da mesma família que trouxe o McDonald´s pra cá.
Quer saber o impacto que isto deve ter para os proprietários de cafeterias no Brasil?
O mesmo impacto que a vinda do McDonald´s teve para os proprietários de lanchonetes de hambúrguers na época.
Alguém se lembra do Jack In The Box?
Não é pouca coisa não, viu? Cês tão tudo ferrado, negão... hehehehehe
Ou melhor... Terão um bom e estimulante desafio de marketing pela frente.
A Starbucks virou assunto nas rodas de Marketing porque simplesmente derrubou uma série de mitos que os marketeiros cultivavam ao sair de suas faculdades de renome interplanetário.
Os carinhas simplesmente começaram a encher as cidades onde estavam com suas cafeterias, muitas vezes abrindo uma na frente da outra, dando a impressão de não haver planejamento, e não investiram muita grana em mídia... Pra não dizer que não investiram nada, em propaganda.
Será que deu certo???? Bom... Hoje os caras são os maiores do mundo...
A grande sacada foi justamente fazer com que a própria loja, e a conveniência de estar em todas as esquinas, funcionasse como propaganda.
Claro, que ainda tem muito mais... Existe um cuidado com o lado da socialização de seus clientes...
Explico: Uma das sacadas da Starbucks foi criar em suas lojas, ambientes adequados ao público que esperam naquela rua em que estão... Eles criam ambientes que favorecem o encontro de turmas, os flertes... Pois é...
Starbucks é ponto certo, em Nova York e Londres, entre tantas capitais mundiais, para uma boa paquera dos trintões, ou para fazer aquela reunião com a turma da faculdade, ou para reunir os amigos da empresa para o bota-fora-bota-dentro da maria...
É isso... Acho melhor as cafeterias brasileiras começarem a preparar suas estratégias agressivamente, se quiserem continuar vivas. Ainda falta um ano para a abertura da primeira loja... Ainda é tempo de espalhar o Frans Café pelo mundo...
Essa campanha da Lux que fala da "Licença de Diva" é genial, você não acha?
Ao mesmo tempo que consegue ser sarcástica com o grande público masculino que ainda acha que mulher deve esquentar a barriga no fogão e esfriar na pia, consegue a empatia imediata da mulherada com o uso de um fabuloso non-sense feminino....
Ih... Já tem mulher pegando no meu pé com essa coisa de eu ficar falando que pensamento de mulher é non-sense... tsk... tsk...
Calma, moçoilas... Não precisam me denunciar para a delegacia da mulher por isso, não...
É que para nós, os cuecas, esta lógica feminina é incompreensível...
A maneira como vocês raciocinam é, cientificamente provado, bastante diferente da dos homens.
E sabe que durante muito tempo o mercado enxergou a mulher apenas sob a ótica masculina?
Isto é genial... A descoberta forçada da mentalidade feminina no marketing, que acaba se traduzindo de forma clara nas novas capanhas publicitárias...
Ou seja, nada daqueles comerciais românticos à la novela das seis... Ou daqueles comercias ao estilo dona de casa escrava branca...
O lance agora é o humor e a inteligência femininos daqueles que só elas sabem que usam quando estão em suas conversas secretas nos banheiros dos clubs, ou nas suas ladies nights and days trancadas em seus quartos com suas reuniões de venda de calcinhas e produtos avon.... hehehehe (matem-me por essa!)
Cara... Você percebeu que, desde que se começou a divulgar que o poder de consumo e decisão no momento de compras havia aumentado entre as mulheres, os comerciais de TV voltados para elas começaram a se tornar geniais?
Pois é... Finalmente, as empresas estão levando a sério a mente feminina.... :) (mulheres, com este comentário eu acabei de ganhar um ponto com vocês, não foi? hehehehe).
Anyway....
Adorei aqueles comerciais das lojas Marisa, em que aparecem os atores galãs globais seduzindo as moçoilas desconcertadas...
Esse, agora, com o Eduardo Mosckjsksieoevsickk passando cantada nas mulheres com sacolas da Marisa está fantástico...
Este é o tipo de lógica feminina, né, garotas? Encontrar o Dú Moschobsnsvzzzxchqui no hall do elevador e desfilar, linda para o carinha...
Agora, o campeão em termos de Non-Sense feminino perfeito foi aquele da Rexona (foi Rexona, mesmo????) em que as mulheres fazem qualquer coisa para não deixarem manchas de desodorante na roupa....
Adorei a menina pulando da janela, dentro do vestido....
Os comerciais da Marie Claire também são ótimos em termos de Non-Sense Chic.... heehehehe
Há tempos eu não ria tanto vendo comerciais de TV....
Bom... Pelo menos são bem melhores que os comerciais de cerveja com mulher gostosa que fazem para homens....
Homens, quem é que está deixando de ser inteligente? Somos nós ou são as agências de publicidade, hein?
E´ cada vez maior o número de profissionais de marketing que chegam pra mim, fazendo aquela cara de inteligente, e dizendo a frase:
"- Televisão? Tô fora... E´ coisa de gente burra..."
O movimento parece mesmo que está aumentando!
Enfim, acho que teremos uma grande comunidade de profissionais de marketing que não conhecem a MTV, nem o Gugu, o Faustão, e muito menos a Sinhá Moça...
E´ isso mesmo... Deixa estas coisas pra lá, que isso é cultura popular... Coisa do povo... Bobagens que a televisão inventa pra ganhar audiência...
Afinal, o que é que ser um homem (ou mulher) de marketing tem a ver com o povo, né mesmo?
Não queremos vender nada pra esse povo burro... Tsk tsk...
Porque sabe como é, né? Esse pessoar da Tevê vive perguntando pro povo o que ele quer vêrrr...
Nós, gênios do marketing de produtos e idéias da nova era, não devemos nem nos preocupar com o que o povo quer! Temos de empurrar o que criamos! Spam! Spam! Spam! Spam-pam-pam-pam.... hahahaha (essa foi minha gargalhada maquiavélica)
Olha, quer saber? Chega de sarcasmo britânico fake. Vai ver um pouquinho de televisão pra ver se você aprende alguma coisa.... hehehehehe
O marketing deve ir aonde o povo está... Não é isso mesmo?
Se você é um velho leitor do AntiStress é realmente uma crtiatura rara, já que não escrevo por aqui há um tempão... mas vamos lá....
Como você deve lembrar, isso era uma parte do site da MGroup, depois virou um blog, e depois eram tantas coisas ao mesmo tempo que niguém por aqui estava muito em clima de AntiStress...
Bom... Ninguém por aqui estava.
E´... E chega de conversa fiada, oras...
Vamo mudar tudo por aqui, e não estranhe....
Aqui agora é o espaço onde eu vou falar sobre marketing e outras bobagens, sem me preocupar muito em ser político, ou tentar escrever um artigo sério.
Não existe sonho mais compartilhado entre executivos e empresários do que a fuga sem destino em uma Harley-Davidson (motorcicleta bacana, pra quem ainda não conhece), pelas estradas sem nome, mundo a fora.
Bem, pode ser que arrumar a moto seja um pouco caro, e possivelmente, as estradas, na maior parte do Brasil, não ajudem muito a realização desta "fantasia". Mas existe uma maneira fabulosa, não menos emocionante (no bom sentido), de se fugir, sem rumo, da cidade: Viajar de ônibus.
Pode ser engraçado, mas já me senti fazendo viagens interessantes, simplesmente ao explorar um bairro distante de São Paulo, para o qual eu nunca tinha ido antes.
É! O mais interessante da viagem sem sentido, é o poder que existe em você pisar em um solo pouco conhecido, ver pequenas diferenças de cultura, descobrir novos pequenos lugares (como uma pequena livraria que venda livros que há muito você queria encontrar). Na realidade, a sensação é praticamente a mesma, quer você esteja viajando por um estranho país, de mochila nas costas, ou um bairro desconhecido (para você) em sua própria cidade.
Mas, como dizia antes, viajar de ônibus é interessante. Durante minha carreira, tive a sorte de, com certa constãncia, atender a clientes que moravam em cidades satélites de onde eu morava, o que me fazia precisar fazer pequenas viagens de ônibus (São Paulo-Limeira, por exemplo). Aos poucos, comecei a perceber o quanto era fascinante o pequeno mundo que existia em cada pequena cidade, mesmo que muito próximo da capital. As próprias rodoviárias, já tinham vida própria, com toda aquela movimentação de pessoas que vivem entre uma cidade e outra. Para quem mora em cidades menores, as cidades que as cercam servem quase como bairros (deu pra entender o que eu disse?).
Certo dia, comprando uma passagem para Ribeirão Preto, reparei no quadro de preços de passagem, e notei que os preços de cidade para cidade, eram acessíveis, e havia uma gama de possibilidades desde Atibaia até o Pará, por exemplo.
Sendo assim, por que não botar algum dinheiro no bolso e pegar um destes ônibus, para alguma destas cidades, e depois, seguir para outra, e outra? Na realidade, já fiz isto algumas vezes, por questões profissionais.
Pode não ser tão emocionante quanto a opção da moto off-road, mas guarda um certo charme, uma certa emoção. A maior emoção é perceber oquanto esta possibilidade está à sua disposição, a qualquer hora, a qualquer dia, da mesma forma que uma sala de cinema. Basta pegar o metrô mais próximo, hoje , quando você sair do seu escritório, e dormir em um õnibus, a caminho da Futuscutânia do Norte. Talvez as pessoas na sua empresa nem percebam sua falta por um ou dois dias. Diga que foi uma gripe inesperada (quem espera ficar gripado, afinal?)
Você viu, eu vi, e ninguém comentou nada a respeito? Pois é... Em se tratando de marketing, talvez este seja o espaço menos sério que você poderia encontrar na Internet, e ao mesmo tempo um dos mais relevantes. Afinal, porque levar o marketing tão a sério?
Quem trabalha com comunicação nestes tempos loucos de transformações da mídia está ficando mesmo meio louco... Correndo atrás do rabo... Sem saber se corre ou se para.
