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dezembro 06, 2006

Jogando a toalha e pedindo água

Definitivamente, as mudanças que estão acontecendo na forma como as novas gerações consumirão notícias, música, imagens, comerciais e produtos são profundas e muito mais rápidas e abrangentes do que se imaginou quando tudo isto começou.

Esta semana, a MTV Brasil assumiu e divulgou para quem interessar possa, que não vai mais exibir video-clipes em sua programação diária.

Meu... ´Cê tá entendendo o que isto significa em termos de marketing no mercado fonográfico?

A MTV foi a principal responsável pela evolução do video-clipe, e praticamente dominava a opinião pública, quando o assunto era imagens de bandas, lançamentos de novos videos, etc.

Na verdade, os carinhas não vão deixar de divulgar os clipes, não...

Mas agora, os videos serão acessados via Internet, pelo seu site (o MTV Overdrive), enquanto a TV fica só com os aspectos jornalísticos e programas de ficção e comportamento.

Mas com essa nova, tudo muda, neste ramo...

Primeiro, porque, ainda que haja, sim, um direcionamento no site da emissora para que o internauta acesse os principais sucessos e aquelas megabandas lançadas por mega-gravadoras e mega-orçamentos, o formato passivo da internet permite um poder de escolha muito maior por parte do público.

Só isto, já deixa ainda mais estreita a diferença entre uma mega-gravadora e um artista independente.

Então, preparem-se para grandes reviravoltas na cena mundial da música pop.

Também, por conta deste formato passivo, fica muito mais fácil para um artista independente ter seu video-clipe difundido pela emissora, que não corre riscos de audiência, quando insere mais um video-clipe em seu canal on-line... Pelo contrário, quanto mais, melhor.

Tudo isto também influirá na qualidade dos video-clipes produzidos em médio prazo.

É de se esperar que as grandes gravadoras já não invistam grandes orçamentos na produção de cada um destes filmetes, levando em consideração a menor exigência quanto á qualidade, quando se trata de público de internet (pelo menos por enquanto), e privilegiem a quantidade de clipes de baixo orçamento.

E independente do mercado de música, isto é um grande alerta de que outros perfis de emissoras e empresas de mídia deverão seguir caminhos parecidos.

É tempo de convergência TV, Internet, Rádio, celular, I-Pod ... etc.... etc... etc...

E isto significa que fica ainda mais forte a tendência de fragmentação das opiniões, com o fim do poder das grandes redes de TV ao estilo Rede Globo, ABC, Televisa.

Ufffaaa.... Se deixar, escrevo um livvro agora mesmo sobre isso... haahaha

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1 Commentários:

Blogger poeta_silente Disse...

A rápida mudança que é verificada na área da web, onde a inclusão dos mais variados tipos de marketing se faz presente, nos leva à uma consideração espantosa... Abaixo, com o post sobre os celulares, há, claramente, o objetivo primário de todas estas "tecnologias de ponta".
Não sou contra web. Trabalho com ela e divulgo meu trabalho através dela. Mas, cabe-nos aqui, uma consideração filosófico-existencial:
- Estamos, pouco a pouco, nos entregando nas mãos dos detentores do poder tecnológico da web. Hoje em dia, já não sobrevivemos sem um PC, sem os softwares, sem as facilidades que nos são colocadas, diariamente, como presentes gregos.
Caso haja uma pane, ou caso seja desvendada a "face oculta" da razão pela qual nos são dadas todas estas "mordomias"... Caso nos seja tirada a oportunidade de acessarmos a web, de usarmos nosso PC... o que irá acontecer com a nossa empresa, com os nossos contatos comerciais, etc?
Apenas um lado a ser meditado. E entendido...
Enquanto isto, sigo a usar a web, meu PC, os softwares e tudo o que a tecnologia coloca ao meu dispor. Preciso trabalhar. O tempo urge...

Miriam Goularte

11:28 AM  

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