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setembro 12, 2004

Viajando Sem Rumo:



Não existe sonho mais compartilhado entre executivos e empresários do que a fuga sem destino em uma Harley-Davidson (motorcicleta bacana, pra quem ainda não conhece), pelas estradas sem nome, mundo a fora.

Bem, pode ser que arrumar a moto seja um pouco caro, e possivelmente, as estradas, na maior parte do Brasil, não ajudem muito a realização desta "fantasia". Mas existe uma maneira fabulosa, não menos emocionante (no bom sentido), de se fugir, sem rumo, da cidade: Viajar de ônibus.

Pode ser engraçado, mas já me senti fazendo viagens interessantes, simplesmente ao explorar um bairro distante de São Paulo, para o qual eu nunca tinha ido antes.

É! O mais interessante da viagem sem sentido, é o poder que existe em você pisar em um solo pouco conhecido, ver pequenas diferenças de cultura, descobrir novos pequenos lugares (como uma pequena livraria que venda livros que há muito você queria encontrar). Na realidade, a sensação é praticamente a mesma, quer você esteja viajando por um estranho país, de mochila nas costas, ou um bairro desconhecido (para você) em sua própria cidade.

Mas, como dizia antes, viajar de ônibus é interessante. Durante minha carreira, tive a sorte de, com certa constãncia, atender a clientes que moravam em cidades satélites de onde eu morava, o que me fazia precisar fazer pequenas viagens de ônibus (São Paulo-Limeira, por exemplo). Aos poucos, comecei a perceber o quanto era fascinante o pequeno mundo que existia em cada pequena cidade, mesmo que muito próximo da capital. As próprias rodoviárias, já tinham vida própria, com toda aquela movimentação de pessoas que vivem entre uma cidade e outra. Para quem mora em cidades menores, as cidades que as cercam servem quase como bairros (deu pra entender o que eu disse?).

Certo dia, comprando uma passagem para Ribeirão Preto, reparei no quadro de preços de passagem, e notei que os preços de cidade para cidade, eram acessíveis, e havia uma gama de possibilidades desde Atibaia até o Pará, por exemplo.

Sendo assim, por que não botar algum dinheiro no bolso e pegar um destes ônibus, para alguma destas cidades, e depois, seguir para outra, e outra? Na realidade, já fiz isto algumas vezes, por questões profissionais.

Pode não ser tão emocionante quanto a opção da moto off-road, mas guarda um certo charme, uma certa emoção. A maior emoção é perceber oquanto esta possibilidade está à sua disposição, a qualquer hora, a qualquer dia, da mesma forma que uma sala de cinema. Basta pegar o metrô mais próximo, hoje , quando você sair do seu escritório, e dormir em um õnibus, a caminho da Futuscutânia do Norte. Talvez as pessoas na sua empresa nem percebam sua falta por um ou dois dias. Diga que foi uma gripe inesperada (quem espera ficar gripado, afinal?)


Rico de Moraes

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