Você está acordado às 5 da manhã????

Meu... Já tem nego me chamando de Leão Lobo do Marketing, de tanto que eu tenho falado de televisão por aqui... Tsk... Tsk... he he he ;)

Mas, fazer o que? Para nós "de mairqueting" este é um vasto campo para boas discussões sobre comportamentos sociais...

Afinal, poucas são as indústrias que têm poder financeiro para estar tão atualizadas com pesquisas just-in-time de sua audiência (público-alvo)...

Ah, mas chega de conversa fiada...

Quem está conseguindo assistir a fabulosa série Oliver Beene às cinco da matina na telinha da Rede Grobo de Telebizonhos????

Você?!! É mesmo? Bem... Então, deixa eu falar pra quem não conhece o moleque ainda...

Oliver Beene é uma série exibida originalmente pela Fox que se passa pelos anos 50/60 (me desculpe se meu senso histórico estiver me enganando), sobre um menino muito engraçado, que conta historinhas sobre seu dia a dia...

O resultado é uma espécie de mistura daquela série Anos Incríveis (que passava na TV Cultura , Lembra?) com humor Inglês sarcástico ao estilo Mont Python, e uma estética meio Jerry Lewis... (pegou essa? hehehe)

O produto final é tão bom que agrada mesmo ao pessoar do "Televisão? Tô fora...".

E aí, fica a grande pergunta que não quer calar.... Será que a Rede Grobo tá achando que a gente é burro de mais para curtir Oliver Beene tipo num domingão pela manhã, ou depois do Jô, sei lá... E por isso que exibe a série apenas para pessoas que estão teoricamente lesadas de sono? Uffaa... grande teoria essa.... ;)

Ou seria esta uma espécie de campanha viral, em que a emissora espera encontrar o seu público alvo de gente divulgadora às cinco da manhã?

É verdade que gente inteligente não dorme????

Ah tá... Ou talvez o pessoal de programação da emissora não tenha entendido nada da série... hehehehe... E por isso achou que o melhor público alvo para Oliver Beene seria o pessoal dos agronegócios (que acorda antes das galinhas).

Putzzz! Não tinha pensado nisto.... Oliver Beene é o "esquenta" para o público do Telecurso 2º Grau... O que eu ando fazendo acordado a esta hora, hein? tsk tsk...

Bom... Seja lá qual for o motivo, isto deve conter algum dado importante para o marketing...

Talvez, se você for publicitário e queira anunciar para gente inteligente, possa conseguir um anúncio na Grobo às cinco da manhã por um precinho de SBT, um pouquinho antes do supretivo eletrônico... Who Knows?

É craro que tenho me esfoçado pra aprende com o supretivo... Por isso, que assisto Oliver Beene.

Ok... Pensemos... Quem sabe isto dá uma boa discussão....

Mais Dá-Dá-Dá pra quem quiser...

Yes! We do have bananas, papayas, grapes...

Pois é... Não é que aconteceu? :) hehehe

Como de costume, o último post que publiquei sobre a campanha Dá-Dá-Dá da Pepsi, circulou pela net, através de vocês, nossos ilustres e antenados leitores (obrigado!), levando a saudável crítica a respeito da burocracia cultural dos brasileiros a alguns fóruns e grupos de discussão...

Em um destes grupos de discussão, do qual faço parte, consegui pegar uma resposta clássica ao tema que levantei...

Um competente publicitário comentou que a campanha da Pepsi não seria criativa e, por este motivo, eles foram obrigados a colocar vários filmes diferentes no ar...

Bom... Como eu dizia... Já tem nego querendo picar a salsicha, e temperar com purê... hehehehe

Eu, particularmente, achei a campanha criativa, sim, dentro de seus objetivos.

Sempre gosto de repetir uma frase que ouvi em algum lugar: "Criatividade começa onde existe limitação".

Mas meu.... Sejamos francos.... Criatividade nunca foi o foco de um bom comercial...

Criatividade em si, não vende nada! Oras... Não estamos falando a respeito de um curta metragem a ser exibido em um festival de cinema alternativo da French New Wave, estamos?

Um comercial precisa ser eficiente, e a criatividade deve existir dentro desta necessidade, como ferramenta, na criação de formas interessantes de transmitir uma informação ao público alvo.

Estamos sim, falando da música New Wave (Da-Da-Da) que é um perfeito non-sense, digno da viralidade natural que apenas a falta de sentido lógico nos permite... hehehehehe

Ichhh Agora Caetaneei tudo... Embolei geral o meio de campo... hahaha

Explicando: A campanha da Pepsi tem por objetivo ser viral.

A informação do Dá-Dá-Dá é absolutamente viral, porque não gera qualquer discussão lógica... É, por assim dizer, Dadaísta... hehehe É quase subliminar.

A informação non-sense entra em nosso cérebro sem ser discutida... Poderia ser tão proibida quanto os famosos flashs invisíveis das campanhas subliminares, hein? ;)

Para manter a informação com esta característica, é proibido complicar! É proibido por purê na salsicha e maionese no hambúrguer!

É exatamente como o "Experimenta" da Nova Schin... É a famosa bobeira mental, a leseira total de pensamentos....

É como as piadas dos tomates que contávamos na escola (lembram destas?) ...

Acabamos rindo como crianças...

Sendo assim, aí vai meu veredito: O Dá-Dá-Dá não é criativo... É non-sense... A criatividade está na maneira como encaixaram este tema non-sense nos vários filmetes realizados pelos "propagandistas"... got it?

E no marketing, non-sense e viralismos em geral estão em alta, babies!!!!!! :)

Querem saber mais sobre isto??? Continuem acompanhando o AntiStress e a MGroup!

Em tempo... Adorei a resposta do citado publicitário (de quem não vou mais lembrar o nome, a esta altura, perdoem-me).

É isso mesmo... Pontos de vista diferenciados enriquecem uma boa discussão...

Divirtam-se!!!!!