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novembro 19, 2006

O macabro Instituto Purifica

Desde 1938, quando Orson Wells pregou uma peça de Dia das Bruxas (como se faz no Brasil no dia da mentira) nos americanos, fazendo uma transmissão de rádio pela CBS, sobre uma suposta invasão marciana, levando milhares de pessoas ao desespero, os gênios criadores da publicidade e comunicação tentam igualar seu feito, como meta máxima de genialidade em comunicação.

Ih... Não sabe do que estou falando? Pesquisa na Google... :P

O que importa neste momento é que se você remotamente teve sua curiosidade instigada por um comercial infame a respeito de um certo Instituto Purifica, no qual esse mané aí do lado fala umas bobagens new age ao som de música de passarinhos (ou algo assim...), você acaba de ser pego por uma campanha de buzz marketing realizada para o lançamento de uma espécie de jogo de realidade fantástica que será lançado pela MTV e Coca-Cola (até onde este não repórter possa saber, mas sujeito a erros e informações desencontradas).

A campanha inclui até mesmo encenações malucas durante a programação da MTV, que deixam claras dúvidas sobre a realidade dos fatos... ;)

Putzzz tô falando dialeto de marketeiro, hoje, né?

Em outras palavras, a MTV está lançando um jogo pra a molecada que inclui uma brincadeira de realidade, uma encenação, sobre um macabro instituto existente no futuro que haveria enviado um vírus para a rede de televisão, que fica enviando suas mensagens terroristas ao melhor estilo Bin Láden Matrix....

Ah meu... Não entendeu ainda? Não existe o tal Instituto Purifica.

E... A idéia é gerar este zuzumzum mesmo... Esta discussão especulativa... Por isso, buzz marketing.

Os chamados ARG (alternate reality games) são jogos que podem acontecer via Internet ou outros meios, mas que também extrapolam seus personagens para mídias reais, assim como acontece nos comerciais do Instituto Purifica.

A idéia disto, claro, é fazer com que o jogador se sinta imerso na realidade criada pelo jogo.(fonte: Wikipedia)

Loucura isso, né? Bom... Cada geração tem o Orson Wells e a viagem que merece.

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novembro 16, 2006

A música e ele

A principal diferença entre a bem sucedida carreira na terceira idade da vovó Madonna e o chabú homérico do Micheal ex-Black-son não está em sua música, mas no gerenciamento de seu marketing pessoal.

Existe uma frase que define muito bem isso:

"As pessoas ouvem o que elas vêem."

Meu... O Michael pirou tanto, criou tantas notícias esquisitas sobre sua vida, que a gente infelizmente começou a ter vergonha de reconhecer sua incontestável genialidade pop.

Na música pop, os fãs consomem a imagem de seu ídolo e sua postura perante o mundo, muito mais do que sua própria música.

A Madonna apostou no cavalo vencedor, quando direcionou suas ações de marketing pessoal ao fiel público GLS, que na época tinha uma carência imensa de ídolos que levantassem abertamente sua bandeira perante a grande mídia.

Taí... Coitada da biba que disser que não gosta da Madonna... Perde a carteirinha na hora.

E a vovó Madonna, garantiu, enfim, uma digna aposentadoria.

O Micheal Jackson, por sua vez, se conectou a que público? Aos pedófilos?

Hmmmm... Se foi, errou no alvo, porque essa turma não estava muito a fins que alguém levantasse sua bandeira publicamente, não... Tsk... Tsk...

Agora, o cara vai lançar disco novo, convidando a moçada do aclamado Black Eyed Peas pra colaborar em seu cedezinho, pra ver se alivia seu filme queimado.

Será que vai dar certo? Bom... Eu aposto que sim, mas desta vez, Mr Jackson vai ter de comparecer musicalmente, pra convencer seu antigo público a lhe dar um novo voto de confiança.

Se tem um cara que tem um super mercado latente, formado por fãs escondidos em armários, loucos para gritar ao mundo que "The Thrill(er) is back", esse cara é o Micheal Jackson.

Afinal, quem não tem um velho poster dele com seus cabelos cheios de gel guardado em um velho baú, ou uma velha cópia em fita K-7 de "Thriller" ou "Off The Wall"?

hei... hei... Não me comprometa....

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novembro 15, 2006

Fashion Marketing Victim

Sim, sem dúvidas algo precisa ser repensado no marketing, quando em função de suas falsas prioridades em um mundo irreal como o exclusivo mundo da moda, uma garota de 21 anos perde a vida, por anorexia.

Quando falo exclusivo, não entenda isto como valor.

O marketing de moda se baseia em excluir pessoas de seletos grupos de estilo, para, em seguida, cobrar caro para incluí-los.

O que poderia parecer inofensivo, devido à habilidade de seus gurus, hoje em dia, influencia o comportamento padrão de nossas sociedades.

Fazer uma sociedade global acreditar que mulheres bonitas devem ser extremamente magras gera milhões de dólares não apenas para a indústria da moda, que faz uma pessoa crer que ao se vestir com certas grifes se parecerá com aquela photoshop model do outdoor da Diesel, mas também para a indústria da estética, e da "falsa" saúde vendida em medicamentos, personal coachs, academias.

Sim, certamete, tudo isto tem seu valor... O que ponho em discussão não é a existência destes mercados, mas onde devem estar os seus limites, e até onde são aceitáveis as suas metodologias extremas.

Uma boa dica para quem quiser conhecer de forma fiel o lado positivo e negativo do marketing de moda, é assistir ao filme "O Diabo Veste Prada" que já deve estar pipocando em uma Blockbuster perto de você.

Para saber mais...

Notícia na Folha de SP

FashionHall World

Adoro e sempre participei do mercado da moda. mas vale a pena uma revisão crítica.

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novembro 12, 2006

Eles querem dominar o mundo!

O presidente da Google estava dizendo por aí que provavelmente, no futuro, o uso dos celulares será gratuito, para os usuários que toparem receber anúncios em suas telas...

Telas?... Que telas? Ah tá....

Os celulares estão virando browsers que acessam a internet, e baixam videos... Logo, podem receber comerciais, como a TV.

Claro! Se a TV está ficando interativa, pode acessar a internet... Daí, você acessa a internet da tela de TV do seu celular... Ooops... é isso? Mas... E essa história de receber TV de High Definition pela internet?

Então, tá... A gente recebe a televisão pela tela de computador do celular... Se bem, que... É melhor fazer minhas ligações pelo computador, que é mais barato.... Ou falar pelo Windows Messenger, ou Skype, ou Google Talk... Ah saquei essa....

O melhor é usar o Skype pelo celular, ou o msn... Assim, fica pago pelos anúncios na tela... Mas essa telinha pequena de celular é cão.... ichhhh Prefiro minha TV de Plasma de 42´´ que pode acessar a internet...

Mas tv de plasma que acessa a Internet não é monitor de computador? Ooops agora enganchei nessa....

Ah entendi... No final de tudo, só vai existir um tipo de aparelho, que pode ser de mesa ou de mão, e é dividido pela Google, Microsoft e quiçá.... MGroup :))

Lá você vai ter seu CPF, RG, cartão de crédito, email, telefone, tv paga, rádio, cobranças, ameaça de ex-namorada, tudo, tudo....

Bom... Vamos torcer pra que não sejamos roubados com a mesma frequência de hoje...

have fun, e-babies

Link de notícia na UOL

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novembro 01, 2006

Mais marketing no cinema

Que tal fazer um filme que além de ser um produto comercialmente interessante, ainda atenda às necesidades de marketing pessoal do cineasta?

Providencial, não acha?
Pois é isso mesmo que o cineasta Cao Hamburguer (Castelo Rá-Tim-Bum) resolveu fazer em seu novo filme "O Ano Em Que Meus Pais Saíram de Férias".

Desafiando o grande tabú existente no cinema brasileiro a respeito de quando conseguiremos ter o primeiro Oscar dado a um filme brazuca, o Cao resolveu apostar nos cavalos certos, inserindo na história todos os elementos que possam atender ao seu público alvo: os membros da academia de cinema americano.

Pra que serve isso? Meu... Um cineasta estrangeiro que chegue pelo menos perto de ganhar um Oscar abre grandes portas para trabalhar no todo-poderoso mercado americano!:)

It´s all about money, babies...
Talvez você me pergunte... E onde fica a arte?

Bom... Eu gosto de pensar que Steven Spielberg faz arte sempre que pode (Lista de Schindler, A Cor Púrpura, entre outros), mas como ele poderia fazer arte sem primeiro ganhar a devida confiança comercial de bons investidores com o ET, Jaws e outros clássicos do cinema comercial influenciado pelos velhos filmes B?

É preciso marketing, enfim, para viver de arte. E é sempre animador ver o tão idealista mercado nacional de cinema acordar para as necesidades de mercado.
Pode ser ainda um passo extremo e desesperador fazer um filme com objetivo de concorrer ao oscar, mas... Oras... Será que ninguém consegue isto???? Tantos filmes medianos europeus ganharam este prêmio...

Ah tá... Você quer a receita do cineasta para chegar ao Oscar?

Aí vão três pontos básicos e seu motivos (tente encontrar os muitos outros):

- História inclui temas judáicos : isto é fundamental para ganhar a simpatia dos grandes estúdios e cineastas americanos, pois a grande maioria pertence à comunidade judáica ( o próprio Spielberg, a Warner, etc... etc... etc...)

- História inclui um tema a respeito das desgraças do terceiro mundo (ditadura militar) - Importante, para não fazer sombra aos grandes sucessos da tradicional cultura americana.

- O personagem principal é um garotinho - Sabe-se lá porque, a academia americana gosta de premiar filmes estrangeiros que incluem garotinhos... Tsk... Tsk... Nem vou tentar explicar essa...

Como minha intenção aqui é falar de marketing, deixo que você mesmo decida se afinal o resultado final agrada ou não. ;)

Have fun, babies!

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